quarta-feira, 21 de setembro de 2011

EU AMO PORQUESIM


Tá bom, disse, vou subverter! Não vou deixar de amar mais! Não vou ficar nessa tentativa doentia de forçar esquecer. Que coisa é essa de que o amor é aniquilável assim? Por isso dói, durrr! Vou subverter aprendendo que amar não se resume a...


amar não se resume.


A essa ideia fraca de amor aliado à posse. Presença. Me deixa amar como tem que ser... sendo feliz de longe, comigo! Amar não é pensar no ser amado todos os dias, a todo o tempo. Nem escrever ilíadas das mais românticas, serenata na janela, nome na areia. Isso é cultura. Quero amar me perdoando da ousadia de isentar a cultura da palavra. Amor sendo inteiro distante. Amar não é dividir, seiláqueporra é amar... Sei que não é dividir. E vou continuar... decidi, vou continuar amando por ser, amando por amar. Amar por existir, por compartilhar, por sentir carinho. Por gostar. Amar por ter compartilhado, amar pelas lembranças, pela intimidade cedida. Mesmo que não mais. Se o encontro foi descartável, que se foda o encontro, que se foda quem foi o imprudente que o descartou. Vou ser feliz por ser humano, por sentir. Por ser orgânico, são e racional e ainda assim, sentir. Amando sem necessariamente ter por perto. Amar por sentir essa palavra láááá dentro. Amar por reconhecer que é sublime; que é único. Amar por reconhecer que o encontro É único! Que as pessoas são raras, são milhares... e raras. E merecem. Amar por, puta que pariu!, quem foi que disse que era assim? Eu não projeto, eu amo. Eu não atento, nem almejo. Eu não peço, nem suplico,
sem pranto, nem desespero; nem me dói, só cura; eu não anseio, nem saúdo, só amo.


"Eu te amo. Mesmo negando. Mesmo deixando você ir. Mesmo não te pedindo pra ficar. Mesmo não olhando mais nos teus olhos. Mesmo não ouvindo a tua voz. Mesmo não fazendo mais parte dos teus dias. Mesmo estando longe, eu te amo. E amo mesmo. Mesmo não sabendo (oqueé) amar."

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