Qualquer coisa que pareça fabulosa!
Qualquer fagulha que se mostre cruamente incrível!
Qualquer nesga, qualquer aresta, qualquer vazio.
Eu procurei botar lentes na frente dos olhos, e quando as objetivas me faltaram, apelei pras divergentes.
Busquei colocar anteparos antes das minhas próprias retinas,
para que, então, o mundo visse o que eu via.
Para que o tom ofegante que tomam as coisas novas, brotasse múltiplo
córnea , sódio e potássio adentro.
Da retina, direto ao coração fugissem; e que coração e alma despertassem feito meninice,
numa ciranda de espontaneidade e verdade e beleza.
Que todos os conceitos acerca das coisas todas enfim voltassem ao ponto de partida; retornassem ao ponto essencial,
à tangente da pureza de Ser e Estar e filtrar o mundo com naturalidade! E nascer e existir e entender a liberdade de rechear a existência com as coisas que nos soam reais e leves!
Pois desde cedo me ficaram resquícios daqueles tantos filmes de donzelas e dragões; Me fizeram acreditar que era isso, afinal, esse tal de amor! Esse ir e vir de inteções.
Vivendo mais as expectativas do que as coisas reais, em si.
Mais os medos das solidões profundas e as necessidades carentes de afago.
Muitos brincam de falar sobre a raridade de amar e, sem saberem, já foram detentos de sentimentos que constroem o amor nas suas múltiplas formas;
Outros infelizes morrem de medo. Acabam por se debater dolorosamente uma, duas, três, várias vezes nas paredes confusas dos confins da auto proteção.
Estes e tantos outros frustram-se no choque do amor verdadeiro, ainda impregnados da cultura de tudo regrar, tudo entender, conceituar! Não aprendemos a distinguir as espontaneidades afetivas daquilo que desde cedo assimilamos midiaticamente como amor.
Não aprendemos a espontaneidade, ou a clareza, ou a liberdade.
(Todos os meios de comunicação bombardeiam ideais de relacionamentos como se o amor fosse algo meritocrático e talvez um pouco cartesiano. Pacotes conceituais em forma de catarse em filmes, trilhas e cenas. Em forma de desejos de consumo, necessidade de possuir a metade da laranja que te leve flores músicas e passarinhos no mês sexto de compromisso.)
O Ser Humano é aquilo que sente,
o ser é instinto e é ilegível!.Fruto cultural interativo social orgânico e celeste;,
O ser é cognição pura que tanto tenta conciliar todas as raízes múltiplas que o preenchem; todos esses aspectos das mais diversas naturezas. Os instinstos, os direitos, os deveres, a moral, a ética e o impulso. Em prol do que? Sei lá!, de amar, da satisfação, da endorfina, da adrenalina, de sorrir, de parecer, de apaixonar-se, de assimilar o mundo confortavelmente. De Felicidade (e esta também se encontra no dicionário e na ponta da pretensiosa e imensa língua do senso comum.)!
- Sem contar a natureza doida destes questionamentos, bastasse a minha imensa metalinguagem-prosa ao refletir sobre cultura & ser através de um dos elos mais antigos e eficientes e intrínsecos entre os dois: a línguagem.
Qualquer fagulha que se mostre cruamente incrível!
Qualquer nesga, qualquer aresta, qualquer vazio.
Eu procurei botar lentes na frente dos olhos, e quando as objetivas me faltaram, apelei pras divergentes.
Busquei colocar anteparos antes das minhas próprias retinas,
para que, então, o mundo visse o que eu via.
Para que o tom ofegante que tomam as coisas novas, brotasse múltiplo
córnea , sódio e potássio adentro.
Da retina, direto ao coração fugissem; e que coração e alma despertassem feito meninice,
numa ciranda de espontaneidade e verdade e beleza.
Que todos os conceitos acerca das coisas todas enfim voltassem ao ponto de partida; retornassem ao ponto essencial,
à tangente da pureza de Ser e Estar e filtrar o mundo com naturalidade! E nascer e existir e entender a liberdade de rechear a existência com as coisas que nos soam reais e leves!
Pois desde cedo me ficaram resquícios daqueles tantos filmes de donzelas e dragões; Me fizeram acreditar que era isso, afinal, esse tal de amor! Esse ir e vir de inteções.
Vivendo mais as expectativas do que as coisas reais, em si.
Mais os medos das solidões profundas e as necessidades carentes de afago.
Muitos brincam de falar sobre a raridade de amar e, sem saberem, já foram detentos de sentimentos que constroem o amor nas suas múltiplas formas;
Outros infelizes morrem de medo. Acabam por se debater dolorosamente uma, duas, três, várias vezes nas paredes confusas dos confins da auto proteção.
Estes e tantos outros frustram-se no choque do amor verdadeiro, ainda impregnados da cultura de tudo regrar, tudo entender, conceituar! Não aprendemos a distinguir as espontaneidades afetivas daquilo que desde cedo assimilamos midiaticamente como amor.
Não aprendemos a espontaneidade, ou a clareza, ou a liberdade.
(Todos os meios de comunicação bombardeiam ideais de relacionamentos como se o amor fosse algo meritocrático e talvez um pouco cartesiano. Pacotes conceituais em forma de catarse em filmes, trilhas e cenas. Em forma de desejos de consumo, necessidade de possuir a metade da laranja que te leve flores músicas e passarinhos no mês sexto de compromisso.)
O Ser Humano é aquilo que sente,
o ser é instinto e é ilegível!.Fruto cultural interativo social orgânico e celeste;,
O ser é cognição pura que tanto tenta conciliar todas as raízes múltiplas que o preenchem; todos esses aspectos das mais diversas naturezas. Os instinstos, os direitos, os deveres, a moral, a ética e o impulso. Em prol do que? Sei lá!, de amar, da satisfação, da endorfina, da adrenalina, de sorrir, de parecer, de apaixonar-se, de assimilar o mundo confortavelmente. De Felicidade (e esta também se encontra no dicionário e na ponta da pretensiosa e imensa língua do senso comum.)!
- Sem contar a natureza doida destes questionamentos, bastasse a minha imensa metalinguagem-prosa ao refletir sobre cultura & ser através de um dos elos mais antigos e eficientes e intrínsecos entre os dois: a línguagem.